Bom convívio dentro de casa: aprenda a manter
Que pessoas são diferentes e tem gostos e personalidades distintas isso todos nós sabemos. O maior desafio em qualquer ambiente que estamos é o bom convívio, e essa adaptação começa desde o nosso nascimento, dentro da nossa própria casa.
O bom relacionamento entre as pessoas que dividem um espaço é o que garante a paz e a harmonia entre todos. Embora pareça simples na teoria, na prática essa convivência pode ser difícil devido os hábitos e formas de se expressar de cada um.
Ainda que cada pessoa tenha uma maneira de pensar e agir, o respeito e a igualdade deve ser colocado sempre em primeiro lugar. Não é porque uma pessoa tem uma “personalidade forte” que ela pode ser ríspida e exigir que as coisas saiam do seu jeito.
Em qualquer tipo de convívio, para que haja um bom relacionamento, é necessário que o bom senso e o sentimento de união prevaleça. Embora aconteça algumas rupturas entre as pessoas, é preciso que tudo seja resolvido através da conversa e respeito.
Hoje vamos falar de alguns hábitos que podem facilitar o bom relacionamento entre as pessoas. Essas dicas podem ser aplicadas dentro e fora de casa, principalmente em situações que saem fora do planejado.
O bom relacionamento começa dentro de casa
O foco principal desse artigo é sugerir dicas que possam ajudar em um bom convívio dentro de casa, porém esses hábitos devem ser praticados em qualquer ambiente. Afinal de contas, vivemos em sociedade e estamos dividindo espaços o tempo todo.
Ainda que você more sozinho (a) ainda divide espaços com outras pessoas, sabia? Pois é, vivemos em conjunto em uma cidade, um bairro, em uma rua, passamos pelos mesmos estabelecimentos, e por aí vai, sempre em grupo.
E para manter um bom relacionamento, nada melhor do que começar as boas práticas dentro de casa, não é mesmo? Isso já nos prepara desde a infância para a vida adulta, porque se encontramos diferenças com as pessoas da nossa família que são as que mais amamos, imagina com as pessoas que você vai ter que conviver e nunca viu antes.
Cada indivíduo vem de um lugar, com criação e costumes diferentes dos nossos, por sua vez, se aprendemos respeitar e conviver bem em casa, podemos aplicar estes princípios em qualquer lugar.
Dicas para manter um bom relacionamento em casa
Falando em manter a paz e harmonia dentro de casa, é imprescindível ter alguns hábitos que facilitem o bom relacionamento. Algumas coisas podem até parecer bobas, mas que na rotina cansativa se tornam motivos de grandes brigas. Olhos atentos para as dicas, vamos lá:
Planejamento financeiro: o maior causador de brigas entre casais é a situação financeira da família. Isso acontece porque muitas vezes enquanto um se planeja para comprar algo, e faz de tudo para não ficar no vermelho, o outro não pode ver uma promoção.
A clareza entre as partes sobre os gastos fixos e coerência nas ações, são atitudes essenciais para o bom relacionamento do casal. Organizem em um caderno todas as contas fixas que são essenciais e se planejem para as compras que são importantes e também as de desejo próprio.
Não tem nada de errado em comprar uma bolsa ou uma peça que vai deixar o carro diferente, o problema é fazer uma dívida que no momento não é viável para a condição financeira.
Distribuição das tarefas: tirando a situação financeira, um dos maiores pivôs de atritos em casa é a má distribuição das tarefas domésticas. Todos nós sabemos que “serviços de casa” nunca acabam, e sempre tem alguma coisa para fazer.
O problema em questão é quando todas as tarefas se concentram em uma pessoa só, então ela tem que lavar, passar, cozinhar e assim que acaba tudo, já tem mais coisas para fazer. Aprenda a dividir as tarefas domésticas entre todos os moradores da casa, lembre-se que ninguém é hóspede!
Ensine seus filhos desde pequenos a guardar os brinquedos, limpar o que sujou, e assim por diante. Se cada um ficar responsável por algo, não ficará pesado para ninguém. Para os pequenos isso é ótimo, pois desde a infância já vão criar responsabilidades e bons hábitos.
Lembrando que as tarefas devem ser distribuídas de acordo com a idade e com a capacidade da criança de realizar. Tudo deve ser incentivado de forma leve e através da educação positiva, sem penalizar ou depreciar o seu filho caso ele não consiga fazer corretamente.
Respeite os momentos: enquanto existem pessoas que precisam desabafar e colocam tudo para fora quando não estão bem, tem outras que precisam de um tempo só para refletir e pensar melhor. Quando alguém da sua família estiver nitidamente abalado, ofereça ajuda perguntando se a pessoa quer conversar, mas também saiba respeitar a privacidade e o tempo da pessoa.
É claro que os pais precisam saber o que está acontecendo, mas dê um tempo para o seu pequeno ou adolescente “respirar”, e depois tente uma nova conversa de forma amorosa. Explique que está preocupado e precisa entender as situações para poder ajudar.
Se a chateação for entre os adultos, uma conversa, um agrado ou até mesmo um “dia off” pode ajudar. Caso o clima ruim seja por alguma “mancada” feita em casa, pedir desculpas e entender a dor do outro pode ajudar.
Pense antes de agir: se você acordou com o pé esquerdo, ou se aconteceu algo que te deixou irado a ponto de você querer sair gritando, respire! As pessoas que vivem com você não tem culpa de terem acontecido coisas ruins, e se tiverem, saiba que gritar e sair distribuindo grosserias não ajudará em nada.
É normal termos desentendimento com outras pessoas, pois somos diferentes, e isso não muda só porque são os nossos familiares que amamos. Saiba conversar com respeito e educação, se for preciso tire um tempo no seu quarto até se acalmar e poder dialogar.
Se o estresse for com crianças ou adolescentes, lembre-se que o adulto é você, e que uma atitude madura pode ajudar o seu filho a saber lidar com as emoções dele. Atitudes agressivas ou agressões podem gerar traumas e ainda vai estar ensinando que “está tudo bem” em ser agressivo.
Essas dicas são as essenciais para garantirmos o bom convívio dentro e fora de casa, e se forem aplicadas desde a infância, será muito mais fácil lidar com os imprevistos do dia a dia. Vale ressaltar que uma palavra mal colocada ou uma atitude ruim pode ter danos irreparáveis.
Ninguém é uma máquina e erros podem acontecer, neste caso é necessário saber pedir desculpas e reparar o erro. Não adianta nada se desculpar por ter gritado e continuar com a atitude alegando que “foi na hora da raiva”.
Conclusão
Bons hábitos são essenciais para manter um bom relacionamento entre as pessoas em qualquer tipo de ocasião. Quando falamos do convívio familiar essas regrinhas podem te ajudar a manter a paz e a harmonia de um lar, e ainda te preparar para a vida na sociedade.
Agir por impulso e deixar os nervos à flor da pele não ajudam a resolver conflitos, então é necessário pensar antes de agir, e se for necessário, tirar um tempo para relaxar e pensar com mais calma. Lembrando que se tiver crianças morando com você, é preciso pensar duas vezes, pois tudo o que o adulto faz, é o que a criança vai aprender como certo.
Questões financeiras e divisão das tarefas de casa também são questões super importantes e que causam muitos conflitos entre as famílias. Embora não seja fácil, precisamos nos dedicar para ter um bom relacionamento dentro e fora de casa, e a prática desses hábitos começa desde a infância.
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