Hipotireoidismo: tudo sobre essa disfunção
O hipotireoidismo é uma disfunção que acomete cada vez mais pessoas, independentemente da idade, é uma condição que tem se tornado cada vez mais comum na vida dos brasileiros. Por isso, hoje trouxemos um artigo super completo sobre o tema, em que você poderá descobrir os principais sintomas, as causas e também os tratamentos indicados. Ficou curioso (a)? Então fique aqui com a gente e boa leitura!
O que é o hipotireoidismo?
O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para atender às necessidades do corpo, enquanto a tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço e desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo do corpo, influenciando a função de muitos órgãos.
Quando ocorre o hipotireoidismo, os níveis de hormônios tireoidianos, principalmente o hormônio tireóideo triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), diminuem e esses hormônios são responsáveis por controlar a taxa metabólica, que é a velocidade com que as células do corpo realizam suas funções.
A disfunção pode ser descoberta através de exames de sangue que medem os níveis de hormônios tireoidianos e do hormônio estimulador da tireoide (TSH), produzido pela glândula pituitária.
Vale dizer que é de suma importância procurar orientação médica se você suspeitar que está com hipotireoidismo, pois o diagnóstico e tratamento precoce podem melhorar significativamente a qualidade de vida.
Quais os sintomas do hipotireoidismo?
O hipotireoidismo pode causar uma variedade de sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa, no entanto, alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- Fadiga e fraqueza: sentir-se constantemente cansado, sem energia e ter dificuldade em realizar atividades externas;
- Ganho de peso: aumento de peso inexplicável ou dificuldade em perder peso, mesmo com uma dieta saudável e exercícios regulares;
- Sensação de frio: sentir o frio mais facilmente do que as outras pessoas ao seu redor, mesmo em temperaturas normais;
- Pele seca: a pele pode ficar seca, áspera e escamosa. Também pode ocorrer na pele;
- Constipação: dificuldade em evacuar, fezes endurecidas e intestino lento;
- Queda de cabelo: perda de cabelo excessivamente, principalmente no couro cabeludo, resultou em afinamento capilar;
- Sensibilidade ao frio: baixa tolerância ao frio, mesmo em temperaturas moderadas;
- Alterações no ciclo menstrual: irregularidade menstrual, períodos mais intensos ou mais longos;
- Depressão e alterações de humor: sentimentos de tristeza, ansiedade, irritabilidade e baixo humor;
- Problemas de memória e concentração: dificuldade em se concentrar, esquecer coisas com facilidade e ter uma memória mais fraca;
- Dores musculares e articulares: dor nos músculos, articulações e tendões, às vezes concomitantes de rigidez;
- Inchaço: retenção de líquidos, especialmente no rosto, mãos, pés e pernas.
É importante dizer que esses sintomas podem ser causados por outras condições médicas, portanto, um diagnóstico adequado por um especialista é essencial para determinar se o hipotireoidismo está presente. Além disso, nem todas as pessoas com hipotireoidismo apresentarão os sintomas mencionados acima, visto que cada organismo é único e eles podem variar de pessoa para pessoa.
Qual o melhor tratamento para o hipotireoidismo?
O tratamento padrão para o hipotireoidismo envolve a reposição hormonal, ou seja, a administração de hormônios tireoidianos sintéticos para compensar a deficiência hormonal e o medicamento mais comumente prescrito é a levotiroxina sódica, que é uma forma sintética do hormônio tireoidiano T4.
O objetivo do tratamento é normalizar os níveis de hormônios tireoidianos no organismo, aliviar os sintomas e melhorar a função metabólica. A dosagem do medicamento pode variar de acordo com cada paciente e é determinada pelo médico, com base nos resultados dos exames de sangue e na avaliação clínica. É muito importante seguir rigorosamente as instruções do médico em relação à dosagem e ao horário de administração do medicamento.
Geralmente, a levotiroxina é tomada uma vez ao dia, de preferência pela manhã, em jejum. Além disso, é necessário realizar exames de acompanhamento periodicamente para verificar os níveis hormonais e ajustar a dose, caso seja necessário.
É válido destacar também que a levotiroxina deve ser tomada sozinha, sem interação com outros medicamentos ou alimentos que possam interferir na sua absorção adequada. Por exemplo, suplementos de cálcio, ferro e antiácidos podem reduzir a absorção da levotiroxina, portanto, é recomendado tomar o medicamento com um intervalo de algumas horas em relação a essas substâncias.
Além do tratamento com medicamentos, algumas medidas adicionais podem ser adotadas para melhorar a saúde em geral, como: manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regulares, controlar o estresse e evitar o fumo e o consumo excessivo de álcool.
O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento, ajustar a dose do medicamento, se necessário, e verificar a saúde geral da tireoide.
É possível evitar o hipotireoidismo?
Em muitos casos, o hipotireoidismo não pode ser evitado, especialmente quando é causado por condições autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto. No entanto, existem algumas medidas que podem ajudar a manter a saúde da tireoide e reduzir o risco de desenvolver problemas nessa glândula tão importante:
- Tenha uma dieta equilibrada: garanta uma alimentação saudável e rica em nutrientes essenciais, incluindo iodo, selênio e zinco, que são importantes para a função tireoidiana. Alimentos como peixes, nozes, sementes, legumes, frutas e alimentos ricos em iodo, como algas marinhas, podem ser hidrominerais;
- Evite deficiência de iodo: o iodo é um mineral essencial para a produção de hormônios tireoidianos. Certifique-se de que sua dieta inclui fontes de iodo, como peixes, laticínios, ovos e sal iodado. No entanto, é importante equilibrar a ingestão de iodo, uma vez que o consumo excessivo também pode ser prejudicial;
- Evite o tabagismo: o tabagismo tem sido associado ao aumento do risco de desenvolvimento de distúrbios da tireoide, incluindo o hipotireoidismo. Parar de fumar ou evitar o fumo passivo pode ser benéfico para a saúde da tireoide;
- Mantenha um peso adequado: a obesidade e o sobrepeso estão associados a um maior risco de desenvolver problemas na tireoide. Mantenha um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada e atividade física regular, para ajudar a manter um peso saudável;
- Monitore a saúde da tireoide: se você tem histórico familiar de doenças da tireoide ou outros fatores de risco, é importante fazer exames regulares para monitorar a função tireoidiana. Isso pode ajudar na detecção precoce de problemas e no início do tratamento, se necessário.
Embora essas medidas possam ajudar a manter a saúde da tireoide, é importante lembrar que o hipotireoidismo pode ocorrer mesmo com um estilo de vida saudável.
Conclusão
O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para atender às necessidades do corpo e essa disfunção tem se tornado cada vez mais comum na vida das pessoas.
Embora não haja como prevenir a doença, algumas medidas podem ser feitas de modo a fazer com que a tireóide seja mais saudável, como: praticar exercícios físicos, ter uma alimentação balanceada, manter o peso adequado à sua altura, entre outras. Além disso, o tratamento é feito com reposição hormonal e deve ser sempre acompanhado por um médico especialista.
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