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Família

Como o divórcio afeta os filhos?

O divórcio entre casais nunca é um tema fácil de lidar, pois é um período difícil para todos os envolvidos e com a criança não poderia ser diferente. Sim, os amigos, os pais e os entes queridos também sentem dor durante todo esse processo, mas existe uma figura que é a mais atingida de todas: os filhos. 

Cada criança enfrenta o divórcio paterno de um jeito, algumas ficam rebeldes, outras ficam tímidas, outras sentem rejeição e tristeza, enfim, não há um padrão, pois cada ser é único e sente um sentimento diferente. Mas a pergunta que os pais devem fazer nesse momento é: como posso fazer para que o divórcio afete o mínimo possível meus filhos (crianças e/ou adolescentes)?

Bom, o artigo de hoje é exatamente sobre esse tema, confira abaixo como o divórcio afeta as crianças em cada idade e encontre também formas de minimizar os danos para os pequenos, até porque, os casamentos chegam ao fim, mas os filhos são eternos, concorda? 

Reprodução: Freepik/ Como o divórcio afeta os filhos?

Divórcio na gravidez

Quando o divórcio acontece logo na gravidez, não se engane achando que o bebê não irá sentir nada, pois ainda nem nasceu. É bastante provável que a criança já seja afetada pelo ânimo da mãe e isso pode acarretar em atrasos cognitivos e também emocionais. 

Divórcio com filhos entre 1 e 3 anos


Durante o período de separação, não é incomum que a criança se torne mais tímida, requeira muito mais atenção e cuidados e se sinta com medo, por isso, frequentemente tem pesadelos noturnos. 

Divórcio com filhos entre 2 e 6 anos

Nessa idade a criança ainda não entende o que é uma separação, mas ao notar que um de seus pais não está mais dormindo em casa, pode-se culpar por isso. Essa culpa pode ser expressada de diversas formas, como por exemplo: através da agressividade e rebeldia ou através da timidez e obediência (torcendo para que seu comportamento traga o de volta). Além disso, nessa idade é comum que os pequenos neguem o fato de seus pais estarem se separando, dizendo para os amiguinhos que ainda dormem juntos e simulando situações entre eles. 

Divórcio com filhos entre 6 e 9 anos

A partir dos 6 anos, as crianças sentem um grande temor em serem abandonadas, por isso, podem apresentar atitudes bastante agressivas. Também é possível que os pequenos apresentem sentimentos de rejeição e alguns problemas de atitudes, além de raiva, tristeza e nostalgia pela separação. 

Divórcio com filhos entre 9 e 12 anos

Nessa idade, as crianças podem manifestar sentimentos de vergonha pela separação dos pais e também pelo comportamento deles, além disso, podem sentir raiva e tristeza pela pessoa que decidiu se separar. Não é incomum que eles tentem fazer com que os pais se reconciliem e isso pode acarretar em alguns sintomas psicossomáticos, como dores de cabeça, dores no estômago, etc. 

Divórcio com filhos adolescentes


Na adolescência, por volta dos 13 aos 18 anos, a separação dos pais pode causar comportamentos inesperados nos filhos e isso poderá causar alguns conflitos entre a necessidade de amar os pais e a desaprovação de sua conduta (que foi afetada pelo divórcio). As reações mais comuns nessa etapa se evidenciam pelo amadurecimento acelerado e uma conduta antissocial, não respeitando normas, sendo desobediente, ingerindo álcool, drogas, etc. 

Lidando com o divórcio


Embora o divórcio seja um capítulo bastante difícil na vida daqueles que o vivem, as crianças não apresentarão esses comportamentos para sempre. É importante ter em mente que essa é apenas uma fase pela qual vocês devem passar juntos e tentando minimizar os riscos que isso pode causar aos pequenos.

Além disso, ao superar a crise familiar, costumam sair dela mais fortes e mais maduros que aqueles que possuem as famílias unidas. Em todo caso, o mais indicado é procurar ajuda profissional, pois a terapia pode ser fator fundamental durante todo o processo de divórcio. 

Conclusão


O divórcio pode afetar as crianças em suas diferentes fases da vida, fazendo com que reajam diferentemente em cada caso e nem sempre os comportamentos são os melhores, mas é importante ter em mente que essa é apenas uma fase e logo tudo voltará ao normal. Além disso, a terapia pode ser uma grande aliada nesses casos, ajudando a minimizar os danos que a separação entre casais pode causar aos filhos. 

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Fonte: Agência de Notícias ContilNet. “Especialista explica os traumas do divórcio na vida das crianças.” Por Thalis Guttierres. Texto editado.

Natalia Castilho

Olá, muito prazer. Me chamo Natália e tenho 26 anos, sou formada em jornalismo pela UNIFAAT e possuo MBA em Marketing pela USP-Esalq. Desde pequena eu AMO escrever, não foi a toa que eu escolhi trabalhar com comunicação, mas foi no marketing que me encontrei como profissional. Em 2019 eu passei 1 ano nos Estados Unidos e pude aprender inglês e estudar sobre marketing em Stanford (a realização de um sonho) e até hoje colho os frutos positivos dessa experiência. E é por isso que decidi fazer um mestrado no Canadá. Recentemente, em conversa com uma amiga, percebemos que estávamos perdendo tempo por não produzir conteúdo e foi assim que o Saúde em Pauta nasceu. Hoje, dedico meu tempo à criação de conteúdo para blogs, redes sociais e também trabalho com gerenciamento de projetos digitais (multi-tarefas que fala, né?). Estou animada para compartilhar meus conhecimentos aqui neste blog, quem vem comigo?

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