A importância da amamentação

A amamentação é essencial para o desenvolvimento do bebê, muitas fontes sugerem que até o 6º mês de vida é importante manter única e exclusivamente o aleitamento materno, pois ele é imprescindível para o bom desenvolvimento infantil, assim como estreita os laços afetivos entre mãe e filho. 

Nada de água, sucos, chás, bolachas ou papinhas, viu? O leite materno possui tudo – absolutamente tudo – que um bebê precisa para se manter saudável e quando aquela pessoa for dar pitaco “ah, mas porque esse bebê está com sede”, não caia nessa. Lembre-se sempre: não existe leite fraco, ele possui todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável! 

Qual a importância da amamentação?

O leite materno possui todas as vitaminas, minerais, açúcares, proteínas e gorduras que são importantes para o desenvolvimento da criança. Como se não fosse o bastante, a amamentação ainda ajuda a prevenir diversas doenças, como diarreia, infecções respiratórias e até mesmo alergias. Isso se deve ao fato do leite materno possuir diversos fatores imunológicos para o bebê.

A primeira mamada pode ser feita ainda na sala de parto mesmo, já nos primeiros segundos de vida do bebê fora da barriga, e a amamentação deve ser estendida, pelo menos, até o 6º mês, mas recomenda-se que a criança deve ser amamentada até os primeiros dois anos de vida.

No início da lactação, o leite que sai é chamado de colostro e é considerado como a primeira “vacina” da criança, pois é rico em fatores de defesa para o bebê, é realmente impressionante o poder do corpo humano, né?

O colostro permanece durante – mais ou menos – os primeiros sete dias de vida do bebê e depois a produção do leite começa a ser iniciada. Além de todos esses benefícios, a amamentação não beneficia apenas a criança, uma vez que fortalece o vínculo materno e ajuda o útero da mãe a voltar ao normal, reduzindo o sangramento dos primeiros dias (ou meses).

A amamentação e seus desafios

A amamentação é uma função exclusivamente da mulher, pois é ela que, através da fisiologia humana, é a fonte de nutrição do bebê e muitas podem se sentirem frustradas por não conseguirem amamentar, pois além de toda pressão da sociedade, ainda há o cansaço, a culpa e a exaustão em se doar tanto para aquele pequeno ser.

Embora a amamentação seja fisiológica, é importante se preparar e estudar – muito – para esse momento, pois assim como é maravilhosa e possui diversos benefícios, ela pode ser bastante desafiadora, principalmente nos primeiros dias de vida da criança, em que ela ainda está aprendendo a pega correta (a maneira como a boca do bebê se encaixa nos seios da mulher).

A pega é fundamental para o sucesso da amamentação, pois quando a pega está incorreta, a mãe pode sentir muitas dores e ferimentos no bico dos seios, enquanto os bebês podem desencadear subnutrição e desmame precoce.

É válido ressaltar também que a mulher não deve se deixar levar pela pressão social que é imposta e caso ela não consiga amamentar seu filho, não será menos mãe por causa disso. É importante saber que o vínculo entre mãe e bebê irá ser desenvolvido da mesma forma, portanto, não se culpe caso nem tudo saia como você gostaria. 

A romantização da amamentação

Infelizmente, muita gente ainda romantiza a amamentação (e não estamos dizendo que é um momento único e maravilhoso entre mãe e filho), mas é preciso ter cuidado, pois nem todo mundo possui a mesma experiência.  Essa atitude de doação e amor incondicional da mulher exige muita dedicação de tempo e também do corpo feminino, sem mencionar nas privações que a mãe precisa enfrentar durante todo o período em que estiver amamentando.

Por isso, cuidar da saúde materna também é de fundamental importância e estar ciente das dificuldades que pode enfrentar ao longo do caminho também, por isso, o Saúde em Pauta separou algumas das dificuldades da amamentação:

1. Mastite (inflamação das mamas);
   
   
2. Demora para o leite descer;
   
   
3. Mamilo plano ou invertido (que dificulta a pega);
   
   
4. Dificuldade do bebê em aprender a fazer a sucção corretamente;
   
   
5. Mamilos doloridos e/ou machucados;
   
   
6. Leite empedrado;
   
   
7. Pouca produção de leite;
   
   
8. Hiperlactação (excesso de leite).

Na maior parte das vezes, todos esses desafios podem ser superados com a ajuda de uma consultoria de amamentação, então, se você está passando por essa situação, não desanime e não desista. Procure ajuda de um profissional antes de decidir que a amamentação não é para você. 

Conclusão

A amamentação é um ato de amor incondicional e doação da mãe para o filho que acaba de nascer, o leite materno é fundamental para o desenvolvimento saudável de uma criança, mas embora seja uma atitude de amor, a amamentação também pode ser bastante desafiadora, nesses casos, o mais indicado é procurar pela ajuda profissional de uma consultora de amamentação. 

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