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Família

Bullying: o que é?

O bullying é um termo em inglês que significa “valentão”, mas a palavra já se tornou comum no Brasil também, uma vez que 1 a cada 10 estudantes é vítima de bullying, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

Essa atitude nada mais é do que uma prática de violência contra alguém, podendo ser violência física, psicológica e se caracteriza por ser uma prática constante e sistemática. Mas é importante dizer que quando os episódios de agressões físicas ou verbais são isolados, não se trata de bullying e sim de assédio moral.

Os casos de bullying têm crescido exponencialmente no Brasil (e no mundo), principalmente nas escolas e instituições de ensino, embora possa acontecer em qualquer lugar. A prática se caracteriza por ser uma espécie de tortura física e verbal, prejudicando propositalmente uma pessoa e isso possui diversas motivações que iremos ver mais a frente.

Em alguns casos, a vítima do bullying acaba cometendo suicídio devido às agressões, por isso, diversas ONGs se empenham para aumentar a discussão sobre o tema na sociedade e também na mídia, levando mais informações àqueles que não conhecem a prática.

Além disso, em 2016 o bullying foi classificado como “intimidação sistemática”, segundo a Lei número 13. 185, e se aplica quando há casos de violência física, psicológica, além de atos de humilhação e discriminação contra uma pessoa. Essa classificação também se aplica nos casos em que há ameaças, comentários e até apelidos de mau-gosto.

É válido dizer também que os praticantes do bullying costumam ser crianças que, por algum motivo, possuem comportamentos agressivos com os colegas que no geral costumam ter um perfil padrão, por exemplo:

  1. Alunos novos na escola;

  2. Pessoas extremamente tímidas;

  3. Pessoas cujos traços físicos não estão dentro do padrão esperado pela sociedade;

  4. Pessoas que tiram boas notas (também conhecidos como nerd);

  5. Pessoas com dificuldades de habilidades sociais e também psicológicas.
Aprenda quais são as sequelas que o bullying deixa na vida da vítima.
Reprodução: Freepik/ Bullying: o que é e quais as consequências?


Tipos de Bullying

O bullying pode acontecer de diversas maneiras e em diversos tipos de ambientes, veja abaixo os tipos de agressões mais comuns:

  1. Verbal: se manifesta através de xingamentos, apelidos, insultos, ironias;

  2. Física: se caracteriza por empurrões, socos, chutes, beliscões e tapas;

  3. Moral: vem à tona em forma de difamação, rumores e calúnias;

  4. Psicológica: se manifesta através da exclusão, isolamento, intimidação, manipulação, ameaças, discriminação e perseguição;

  5. Cyberbullying: quando o bullying acontece através da tecnologia, ou seja, através do celular, redes sociais, etc. 

Em todos esses casos, é fundamental o acompanhamento de terapia para que a pessoa consiga superar esses traumas, amenizando as possíveis sequelas. 

Quais as consequências do bullying?

Muitas vezes, quem sofre bullying acaba tendo vergonha de relatar as agressões para os pais e pessoas mais próximas, o que deixa a criança mais retraída e triste.

Além disso, o bullying pode deixar sequelas graves que variam pelo tipo de agressão e o tempo em que foi exposto ao ato, mas dentre as principais consequências estão:

  1. Aprendizagem comprometida;

  2. Ansiedade;

  3. Falta de motivação;

  4. Insônia;

  5. Problemas de autoestima;

  6. Dificuldade em atingir os objetivos;

  7. Falta de crença em si mesmo;

  8. Entre outros.

Como identificar o bullying?

As sequelas do bullying podem se estender por toda a vida, por isso, quanto antes identificar, melhor será, confira alguns sinais que podem ajudar a identificar alguma mudança de comportamento que pode ser indício de bullying:

  1. Febre;

  2. Tremores;

  3. Tristeza;

  4. Apatia;

  5. Queda no desempenho escolar;

  6. Dores de cabeça;

  7. Insônia;

  8. Isolamento;

  9. Recusa de ir à escola;

  10. Entre outros.

Por esses e outros motivos, a disseminação da informação é o melhor remédio para combater o bullying. É fundamental manter um diálogo amplo dentro de casa, nas escolas e na sociedade em geral, pois quanto mais essa informação for divulgada, menores serão as chances das agressões acontecerem. 
Além disso, na maioria dos casos é indicada a ajuda psicológica e aos pais e responsáveis, é importante estar sempre em alerta para alterações no comportamento das crianças, pois qualquer mudança, isolamento ou repulsa da escola pode indicar que a criança está sendo vítima de bullying.

Conclusão

O bullying é um termo em inglês que se popularizou no Brasil e no mundo devido às agressões cometidas por algumas pessoas que desencadeiam sequelas para o resto da vida, como falta de autoestima, queda no rendimento escolar, insônia, problemas sociais e em alguns casos mais graves até suicídios. 

Para combater o bullying, o ideal é a disseminação das informações, pois assim as pessoas passam a ter ciência e podem conversar com suas crianças, evitando que novas agressões se repitam. De qualquer modo, é sempre indicada a ajuda psicológica para as vítimas, pois assim possuem suporte emocional para superar os traumas e viver uma vida tranquila e sem consequências da violência recebida (que pode ser verbal, física, psicológica, etc).

Para ter acesso a mais conteúdos de qualidade, que facilitam a sua rotina e trazem informação relevante, acompanhe o blog Saúde em Pauta e também nos siga nas redes sociais. Gostou deste artigo? Deixe um comentário aqui embaixo, será um privilégio saber a sua opinião. 

Natalia Castilho

Olá, muito prazer. Me chamo Natália e tenho 26 anos, sou formada em jornalismo pela UNIFAAT e possuo MBA em Marketing pela USP-Esalq. Desde pequena eu AMO escrever, não foi a toa que eu escolhi trabalhar com comunicação, mas foi no marketing que me encontrei como profissional. Em 2019 eu passei 1 ano nos Estados Unidos e pude aprender inglês e estudar sobre marketing em Stanford (a realização de um sonho) e até hoje colho os frutos positivos dessa experiência. E é por isso que decidi fazer um mestrado no Canadá. Recentemente, em conversa com uma amiga, percebemos que estávamos perdendo tempo por não produzir conteúdo e foi assim que o Saúde em Pauta nasceu. Hoje, dedico meu tempo à criação de conteúdo para blogs, redes sociais e também trabalho com gerenciamento de projetos digitais (multi-tarefas que fala, né?). Estou animada para compartilhar meus conhecimentos aqui neste blog, quem vem comigo?

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